O Diretório Estadual do PTMG convoca sua militância para reforçar as ações do Acampamento pela Democracia, na Praça da Liberdade, nesta segunda-feira, data em que os gritos das ruas parecem ter ecoado no Congresso e o presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão, anulou a sessão que aprovou a admissibilidade do processo de impeachment na Casa.
A medida explicita ainda mais que o processo é de fato um golpe, iniciado por uma ação de vingança de Eduardo Cunha, afastado do cargo pelo STF, que reconheceu seus métodos de chantagem e coação dos demais parlamentares.
É um momento de reforçar as trincheiras e a luta contra o golpe. O Acampamento pela Democracia, montado na Praça da Liberdade, desde 1º de maio, é uma demonstração de força e resistência e nessa segunda está em festa pela decisão de Maranhão.
Programação do Acampamento pela Democracia:
14h Fotografia engajada: o poder das imagens como narrativa – Gustavo (Jornalistas Livres)
15h Audiência pública: O golpe à democracia e os direitos dos trabalhadores e a luta pela democracia
17h Cine Liberdade: “Retratos de identificação
17h30 Reunião 5o Encontro de blogueiros e ativistas digitais
18h30 Aula Pública: – O golpe, o plano Temer e os riscos à saúde – Com representante da Rede de Médicos Populares
Alimentação saudável e a luta contra os agrotóxicos – Com representante da Campanha contra os Agrotóxicos
19 h – Aula pública A historia de resistência do Povo Negro – Markim Cardoso
20h Celso Moretti é 10 – Violão e voz 20h30 Paulo Mourão
21h Sérgio Lima e convidados
21h30 Rubinho do Vale
Assessoria de Comunicação PTMG
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Deputados visitam Acampamento pela Democracia.
A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) visita, nesta segunda-feira, às 15h, o Acampamento pela Democracia, que desde o dia 1° de maio ocupa a Praça da Liberdade, em Belo Horizonte.
O objetivo da visita da comissão é conhecer a atividade dos acampados em defesa da democracia e promover o debate sobre o cenário político atual. O requerimento da visita foi assinado pelos deputados petistas Cristiano Silveira e Rogério Correia. Segundo Cristiano, a comissão quer verificar a situação do acampamento, tomar conhecimento de seus próximos atos, garantindo sempre o direito de livre manifestação e de liberdade de expressão.
O parlamentar também ressaltou a importância de todos os setores da sociedade participarem dos debates sobre o momento político por que passa o Brasil. “É preciso discutir que rumos queremos para o nosso País. Esse golpe pode desestabilizar nossa democracia, que é tão jovem e carente de melhorias. Mas ela é o melhor que temos e não devemos abrir mão dela. Por isso defendemos o amplo debate com a população para que possamos encontrar o melhor caminho para essa situação”, defendeu Silveira.
Para acompanhar a visita foram convidados a presidente da Central Única dos Trabalhadores CUT/MG e coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais, Beatriz da Silva Cerqueira; o 1º vice-presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil CTB/MG, José Antônio de Lacerda; e o professor de Ciência Política da Universidade Federal de Minas Gerais, Juarez Rocha Guimarães.
Acampamento
O Acampamento pela Democracia, organizado pela Frente Brasil Popular, congrega movimentos sociais como o Movimento dos Sem Terra (MST) o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), entidades sindicais, comunitárias e estudantis, além de partidos de esquerda.
A ocupação da praça deve permanecer até 11 de maio, como símbolo de força e resistência ao golpe. Neste período, os acampados têm promovido diversas atividades, como debates, aulões, e programação cultural.
Confira a programação desta segunda-feira:
14h Fotografia engajada: o poder das imagens como narrativa – Gustavo (Jornalistas Livres)
15h Audiência pública: O golpe à democracia e os direitos dos trabalhadores e a luta pela democracia
17h Cine Liberdade: “Retratos de identificação
17h30 Reunião 5o Encontro de blogueiros e ativistas digitais
18h30 Aula Pública:
-O golpe, o plano Temer e os riscos à saúde – Com representante da Rede de Médicos Populares
-Alimentação saudável e a luta contra os agrotóxicos – Com representante da Campanha contra os Agrotóxicos
19 h – Aula pública A historia de resistência do Povo Negro – Markim Cardoso
20h Celso Moretti é 10 – Violão e voz
20h30 Paulo Mourão
21h Sérgio Lima e convidados
21h30 Rubinho do Vale
Assessoria de Comunicação PTMG
Com informações da ALMG
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Deputados visitam Acampamento pela Democracia e movimentos prometem manter resistência ao golpe.
Comissão de Direitos Humanos visitou manifestantes, que protestam contra golpe ao estado democrático de direito.
Deputados e manifestantes presentes ao Acampamento pela Democracia, em Belo Horizonte, foram enfáticos em afirmar que as mobilizações sociais contra o processo de impeachment sofrido pela Presidente da República, Dilma Rousseff, continuarão. A reunião realizada nesta segunda-feira (9/5/16) no acampamento foi motivada por visita da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) à Praça da Liberdade, onde representantes de diversos movimentos sociais encontram-se acampados.
Presidente da Comissão e autor do requerimento para a visita, o deputado Cristiano Silveira (PT) afirmou que o momento que o país vive é de instabilidade política e que estão em risco direitos democráticos construídos a duras penas por todos os que lutaram contra a ditadura militar. “Nada está definido ainda. Temos de ir para as ruas e manifestar nossa insatisfação. Todos acampados aqui sabem o que está em jogo, os direitos que podemos perder. Agora é a hora de nos manifestarmos, mais do que nunca”.
Também autor do requerimento, o deputado Rogério Correia (PT) elogiou “a garra” daqueles acampados num espaço que, até recentemente, havia sido tomado por manifestantes a favor do impeachment. “Reconhecemos a resistência de vocês contra o golpe e a luta pela democracia desse acampamento. A população está acordando. Esse novo governo que quer o poder não respeitará os trabalhadores. Se resistirmos, esse golpe não passará! A mobilização social precisa ser maior que nunca!”.
O deputado Durval Ângelo afirmou que, por mais que o atual governo tenha cometido erros, a oposição o quer fora do poder pelos acertos, especialmente as políticas públicas de apoio às camadas mais pobres da população. “Esse episódio de hoje só mostra que a vontade das ruas está viva. O enredo do golpe é um só: o encerramento das liberdades democráticas e o fim de qualquer administração aliada aos trabalhadores. Nossa resistência ditará os acontecimentos dos próximos dias”.
O professor e analista político Juarez Guimarães frisou que os atuais acontecimentos não são isolados do cenário internacional, tendo em vista a ascensão política da extrema direita na França e o crescimento da candidatura de Donald Trump nos Estados Unidos. “Temos de entender o inimigo que estamos enfrentando. A América Latina está sofrendo derrotas importantes por meio da retirada das forças progressivas do poder. O PSDB está se transformando num partido de extrema direita, aliado a fascistas. Toda a velha intelectualidade da legenda está rompendo com Fernando Henrique Cardoso”.
O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Marcelino Rocha, falou da grande responsabilidade do movimento contra o impeachment perante as gerações passadas e futuras. “Nossas diferenças precisam ficar secundarizadas nesse momento. Muito sangue foi derramado e vidas perdidas para que tivéssemos nossa democracia de volta. O sacrifício dessas pessoas não pode ser em vão. E temos de nos esforçar para que forças progressistas vençam as próximas eleições municipais”.
O coordenador Nacional do Movimento dos Sem-Terra (MST), Ênio Bohnenberger, declarou que todos os atos do MST serão contra o impeachment, incluindo a ocupação da fazenda de Michel Temer. “Temos de fazer tudo o que pudermos contra o golpe. Companheiros estão mobilizados desde abril, ontem acampados aqui, nem foram ver suas mães no dia delas. Agora é a hora de resistir mais do que nunca. E pensar que tudo isso está acontecendo por falta de firmeza do Supremo Tribunal Federal, que permitiu que esse processo seja conduzido por alguém como Eduardo Cunha, réu em diversos processos”.
A presidente da Central Única dos Trabalhadores Minas Gerais (CUT/MG), Beatriz Cerqueira, disse que a decisão tomada pelo presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), não muda nada nas paralisações marcadas para a rede estadual de educação a partir desta terça-feira (10), em protesto contra o impeachment. “O que aconteceu hoje só mostra que temos de intensificar nossas ações ou não venceremos o golpe. O Plano Temer é a privatização de tudo o que for possível em nosso país. A Petrobras e os bancos públicos estão sob ataque, o objetivo da Lava Jato sempre foi colocar essas instituições em descrédito, paralisar a economia do país. Mas o Brasil precisa deles, não podem ser vendidos nem sucateados”.
Na fase de debates, pessoas presentes à reunião falaram da importância de se boicotar veículos de imprensa claramente parciais em sua cobertura do processo de impeachment, como a Rede Globo de Televisão e a Folha de São Paulo.
Portal ALMG
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Movimentos convocam Dia Nacional de Paralisação e Mobilização contra o golpe.
Esta terça-feira, 10 de maio, será o dia nacional de Paralisação e Mobilização contra o golpe. A data foi decidida pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e Intersindical e faz parte do calendário de atividades de pressão sobre os senadores que vão votar a admissibilidade do impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff.
O acontecerá em todos os estados brasileiros e será coordenado pela Frente Brasil Popular nos Estados. Em circular, a FBP orienta a realização de ações que pressionem os Senadores nas suas bases eleitorais para que votem contra o Impeachment. “Cada estado deverá desenvolver uma estratégia de pressão que deverá envolver várias formas simultâneas: e-mail, redes sociais, telefone, lambe-lambe, abordagens nos aeroportos, residências, escritórios, atos públicos”.
A Frente Brasil também divulgou calendário com uma série de ações direcionadas aos “senadores que ainda não firmaram publicamente o seu voto”. A circular informativa da Frente orienta para os tipos de abordagem aos senadores. “Lembrando que a abordagem com os indecisos deverá ser diferente da abordagem com os Senadores abertamente golpistas, pois visam garantir o convencimento do voto contra o Golpe”.
Confira abaixo a lista dos senadores indecisos e a agenda contra o golpe:
1- Eduardo Braga (PMDB/AM)
2- Eunício Oliveira (PMDB/CE)
3- Hélio José (PMDB/DF)
4- Jader Barbalho (PMDB/PA)
5- João Alberto Souza (PMDB/MA)
6- Rose de Freitas (PMDB/ES)
7- Simone Tebet (PMDB/ MS)
8- Acir Gurgacz (PDT/RO)
9- Elmano Férrer (PTB/PI)
10- Vicentinho Alves (PR/TO)
11- Wellington Fagundes (PR/MT)
12- Antônio Carlos Valadares (PSB/SE)
13- Cristovam Buarque (PPS/DF)
14- Fernando Bezerra (PSB/ PE)
15- Roberto Rocha (PSB/MA)
16- Benedito de Lira (PP/AL)
17- Omar Aziz (PSD/AM)
18- Reguffe (Sem partido/DF)
Agenda contra o Golpe
Segue abaixo as principais agendas da Frente Brasil Popular e da tramitação do processo de Impeachment no Senado:
10/05 – Dia Nacional de Paralisação e Mobilização contra Golpe
11/04 – No plenário do Senado: admissibilidade estará pronta para ser votada 12/05 – Publicação do resultado.*
*As datas envolvendo a votação no Senado são uma projeção, podendo sofrer modificações de acordo com a dinâmica institucional.
Com informações do Portal Vermelho
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10 de maio: movimentos fazem Dia Nacional de Paralisação e Mobilização contra o golpe.
Em todo país, movimentos sociais e sindicais desencadeiam atos, pelo Dia Nacional de Paralisação e Mobilização Contra o Golpe, nesta terça-feira. Em Belo Horizonte e Minas Gerais como um todo, várias atividades já acontecem e estão previstas para o dia.
Em Betim, pela manhã, dezenas de manifestantes protestaram em frente a sede da Liquigás. Teve ainda, às 8h, ato com trabalhadores da Cemig nas bases Anel Rodoviário, São Gabriel e Cidade Industrial no Quarteirão 14. Às 14h30, está marcada manifestação na portaria 4 Fiat, em Betim.
No entroncamento da BR 251, que liga Salinas a Montes Claros, no Norte de Minas, também teve manifestação. Houve registros ainda no entroncamento da BR 040, em frente ao trevo de Congonhas durante a madrugada, o que inviabilizou o funcionamento das mineradoras Vale, Ferrous Resources, Gerdau e CSN na região.
Além de denunciar o golpe da direita brasileira, os manifestantes repudiam a homologação do acordo entre Samarco / Vale com o governo brasileiro para o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana; o fechamento dos postos de trabalho da Vale Manganes em Ouro Preto e denunciam o atual modelo de saqueio dos minérios em curso no país.
Ainda dentro das ações do dia de luta, profissionais da saúde farão concentração em defesa do SUS, no Acampamento pela Democracia, na Praça da Liberdade.
Às 15h também haverá concentração de manifestantes em frente a Ocupação Tina Martins, no Centro de Belo Horizonte, onde seguem em cortejo até a Praça da Liberdade.
A partir das 18h, o Acampamento tem uma agenda especial de atividades, com a presença de Tico Santa Cruz e outros artistas.
O Dia Nacional de paralisação e mobilização contra o golpe foi convocado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e Intersindical e faz parte do calendário de atividades de pressão sobre os senadores que vão votar a admissibilidade do impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff. Os atos, que acontecem em todo país, são coordenados pela Frente Brasil Popular nos Estados.
Confira imagens dos atos:
Assessoria de Comunicação PTMG
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TERRAS ALTAS DA MANTIQUEIRA = ALAGOA - AIURUOCA - DELFIM MOREIRA - ITAMONTE - ITANHANDU - MARMELÓPOLIS - PASSA QUATRO - POUSO ALTO - SÃO SEBASTIÃO DO RIO VERDE - VIRGÍNIA.
quarta-feira, 11 de maio de 2016
PTMG - Diretório do PTMG convoca militância.
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